quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Amor... Palavra x Sentimento...



Amor! Palavra tão presente em nossas vidas, porém, nem sempre vem acompanhada do verdadeiro sentimento. Muitas pessoas pensam que amam mas, na verdade, confundem amor com carinho, afeto ou estima.
Ninguém deve se sentir mal por isso, muitas pessoas são assim, sem nem mesmo se darem conta disso. Não é maldade, mas talvez, falta de conhecimento, ou incapacidade de reconhecimento. Vou explicar:
Certa vez meu professor de educação física, indignado com a atitude de certa garota em relação a um namoradinho de escola, falou o seguinte para ela, estudávamos na mesma sala:

_Você ama mesmo ele?
_Sim! – Afirmava ela. Então foi aonde ele falou.
_Então, se você o ama... Seria capaz de pular na frente de um carro e ser atropelada para salvar a vida dele?

Essa garota ficou em silêncio e logo disse que não, que faria isso talvez por seu pai, sua mãe, mas pelo namoradinho que ela julgava amar, não seria capaz disso.
Apesar de ser novinha, aquilo ficou gravado na minha cabeça e jurei para mim mesma, jamais dizer que amo alguém, sejam amigos, namorado, família, enfim, sem que eu fosse capaz de trocar minha vida pela dessa pessoa. Naquele momento eu descobri uma das maneiras de descobrir o que realmente significa o amor, sentimento e não palavra.
Hoje em dia, já estudando mais, lendo bastante sobre coisas variadas e vivendo também, afinal, para que melhor professora que a vida?! Enfim, acabei descobrindo uma nova maneira de identificar um sentimento tão forte, além de trocar sua própria vida pela do ser amado, você deve se fazer a seguinte pergunta:

_Se essa pessoa não me amar, se ela não quiser saber de mim, me rejeitar, ainda assim, continuarei amando-a?!

Pronto, a partir daí, você pode parar de sair por aí dizendo que ama todo mundo, isso não é verdade. Diga que: estima, que gosta, que sente orgulho, mas não confunda nada disso com amor. Esse sentimento deve estar, primeiramente, livre de qualquer tipo de cobrança. Todo amor verdadeiro deve ser incondicional, a partir do momento que há regras ou imposições para amar alguém, isso passa a ser submissão. Ame muito a todos, seus amigos, seus parentes, namorado(a), noivo(a), e até mesmo seus inimigos, por que não? Afinal, que mérito tens se amas somente aqueles que te amam?  
Você não precisa dar a vida por ninguém, se assim for, maior ainda percebe-se o sentimento, mas basta que você ame sem esperar, sem necessitar nada em troca.
Sentir aquele ciúme quando o ser amado fala com outras pessoas e não com você. Mas saber reconhecer a atenção especial que lhe dedica quando estão juntos.
O ato de amar é saudável, o amor é o remédio para a humanindade e não a sua decadência, como pensam muitos. Somente o amor é capaz de concertar aquilo que o ódio, a inveja, o rancor e as desavenças causam.
Então, desejo de coração que todos vocês utilizem muito esse remédio, não somente quando precisarem, mas que isso torne-se um hábito, um prazer para todos.

Ps: Hoje em dia continuo pensando como naquela época, apenas adicionei este quesito a analisar antes de dizer que amo alguém, portanto, meus amigos, parentes, (e meus inimigos também, se bem que a esses eu nunca admito que gosto, mas caso venham a saber...) quando digo que os amo, tenham certeza disso, é verdade, eu jamais falaria isso se não tivesse plena certeza. A minha certeza, que é baseada nessas duas questões.


Mil beijos a todos... Fiquem com Deus... Sejam instrumento dEle e... AMEM MUITO... MAS AMEM VERDADEIRAMENTE...

3 comentários:

  1. Muito bom e mostra de um modo tão gostoso a banalização das palavras e dos sentimentos.Bjs.

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  2. Gostei da postagem, é a pura verdade, hoje em dia a palavra AMOR está sendo dita sem sentimentos, só de boca.. Prova maior é de nosso Deus que deu seu único filho unigênito para morrer por nossos pecados.. ISSO É QUE AMOR, da seu filho por um drogado, traficante e etc... Mas gostei amada da sua abordagem, ameiii..

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  3. Ana sem comentários.
    Como disse meu confrade Vinicius de Moraes. "Que seja infinito enquanto dure"
    BeiJanes no coração.
    Jane Di Lello.

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